Casa Amarela

Quem desce a rua da Consolação com sentido ao centro se depara com uma construção distinta dos prédios modernos e antigos e das lojas que criam o visual cinza predominante da cidade de São Paulo. No número 1075, esquina da Consolação com a rua Visconde de Ouro Preto vê as janelas grandes atrás das árvores que cercam a Casa Amarela, ocupação de viés artístico em que artistas e quem mais quiser podem usar o local para exibir sua obra em exposições, mostras, saraus e oficinas que ocorrem semanalmente.

Um fator que torna a disputa acirrada é a localização do imóvel de três andares, de fácil acesso ao centro e à zona sul, além de estar próximo à avenida Paulista e à rua Augusta, o que aumenta o valor imobiliário do local. Porém, por ser tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, ele não pode ser derrubado para a construção de outra propriedade, fator este que é uma face de dois gumes para a Casa Amarela, já que, desta maneira, ela não consegue receber as reformas necessárias para renovar sua estrutura.

O Espaço e a Justiça

As Artes

A Ocupação

Quem desce a rua da Consolação com sentido ao centro se depara com uma construção distinta dos prédios modernos e antigos e das lojas que criam o visual cinza predominante da cidade de São Paulo. No número 1075, na esquina da Consolação com a rua Visconde de Ouro Preto, as janelas grandes surgem detrás das árvores que cercam a Casa Amarela, ocupação de viés artístico em que artistas e quem mais quiser podem usar o local para exibir sua obra em exposições, mostras, saraus e oficinas que ocorrem semanalmente.

O telhado apresenta espaços abertos e telhas quebradas, a fiação elétrica tem falhas em sua estrutura, há algumas manchas de água provenientes do sistema do imóvel, além de rachaduras. A fim de reparar o que for possível, os moradores e incentivadores contam com doações de quem os visita e até de vizinhos do local, além da quantia que arrecadam com festa e outros eventos que promovem, onde vendem bebidas e comidas.